25/05/2016

ARTE GÓTICA

Estilo artístico que dominou a arte européia entre os séculos XII e XV.  Irradiou do norte da França e embora se tenha desenvolvido em várias vertentes artísticas (pintura escultura, vitral, ourivesaria, etc...) permaneceu essencialmente ligado a escultura recebendo por vezes o nome de ogival , em referência aos arcos cruzados das abóbadas.

O estilo gótico foi precedido na Europa pelo estilo romântico Este defina-se pela horizontalidade e pela obscuridade dos interiores fazendo utilização sistemática do arco de volta perfeita e da abóbada de berço.

A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.

Catedral de Salisbury

Catedral de Lincoln -  Lincolnshire Inglaterra


Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.


Abadia de Westminster


ARQUITETURA

Arco Ogiva e Ogiva alongado






Pilar dos anjos - catedral de Estrasburgo

Catedral de Notre-dame - Paris

Rosásea da catedral de Notre-dame (característica da arte gótica)
 As gárgulas na arquitetura são desaguadouros ou seja uma espécie de calhas no telhado e destina-se a desaguar as águas pluviais a certa distância da parede e que especialmente na Idade Média eram ornadas por figuras mosntruosas humanas ou animalescas comumentes presentes presentes na arquitetura gótica.
Acredita-se que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia ,exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.


Gargula da catedral de notre-dame




PINTURA


O primeiro beijo, terno e íntimo, é dado entre Joaquim e Ana, no momento em que esta, já idosa, encontra o marido, nos portões da cidade. O casal ancião havia sido avisado por um anjo que, depois de tantos anos de preces e pedidos, ela está milagrosamente grávida, esperando por Maria, a futura mãe de Jesus. O casal se enlaça delicadamente, as mãos dela em torno ao rosto de Joaquim, o braço dele suavemente curvado, segurando-a firme, porém gentilmente. Os rostos se fundem em uma união afetuosa e carinhosa. 
(Giotto)

GIOTTO -  "O Encontro no Portão Dourado" -  capela scrovegni (Arena) Pádua.

A Anunciação - Gentile de Fabriano ,pinacoteca do Vaticano





JAN  VAN  EYCK  -  "O casamento de Arnolfini" - National Galery de Londres.

Obs: em especial essa obra acima de Van Eyck.

Apesar de ser pintura num espaço limitado, o artista visou muitos elementos simbólicos para a realização desta cerimônia. Muitos deles não se vêm com grande pormenor nesta imagem, mas que são visíveis quando nos encontramos em frente dela.

No quadro estão representados Giovanni Arnolfini di Nicolao e a sua esposa Giovanna Cenami.

Em primeiro lugar, a representação do casal, pelos trajes, os gestos e feições mostram a grande importância que tem perante a cerimônia. Também mostram as suas posses e riquezas feito de ouro e Giovanna  está a utilizar um vestido com vários detalhes e um conto que parece ser feito de ouroe Giovanni Arnolfini usa uma espécie de cpaote que parece conter pele de animal, o que geralmente são caros. Ambos parecem estar a utilizar anéis, algo, que para além dos casais utilizarem, só pessoas que faziam parte da burguesia e da nobreza é que utilizavam. A cama e o tapete também podem ser objectos que simbolizam a sua riqueza.

Depois,o significado dos elementos secundários que podem ser vistos ao longo do segundo plano,


Começando com os frutos (laranjas, pêssegos e maçãs) que se encontram em cima de uma arca poderão querer representar a inocência e até a fertilidade da mulher e a esperança de filhos para o casal. Isso pode também ser transmitido por outro pormenor, difícil de identificar, que é a imagem de Santa Margarida (é o que se diz) retalhada na cadeira que se encontra no fundo da pintura, que é a padroeira dos partos.



 
Em cima do casal, encontra-se um castiçal com 7 braços e contém apenas uma vela acesa, provavelmente a vela que a noiva ofereceu ao noivo segundo a tradição flamengo deve ser acesa no 1º dia do casamento emantê-la acesa até a noite de núpcias. Esta vela acesa poderá também significar o Olho de Deus visto que uma vela acesa à luz do dia simboliza por norma a presença do espírito Santo.

Ambos estão descalços (visto que os sapatos de Giovanna e Giovanni se encontram espalhados pelo quarto), demonstra respeito e consciência de santidade e beatitude do matrimônio . Os tamancos em 1º plano são provavelmente um sinal de respeito pela cerimônia do casamento e apontam, além disso, para o feto de este acontecimento ter lugar em terra Santa. 


O cão simboliza a luxúria e a fidelidade, ou seja, estabilidade doméstica e tranquilidade (“Fido”, o nome usual em latim para os cães, significa confiança)


Esta pintura de Van Eyck é famosa devido ao misterioso espelho convexo que foi representado no fundo do quarto. O espelho é como o elemento focal de toda a pintura, ele reflete tudo o que conseguimos e não conseguimos ver daquele quarto.
Reflecte 2 figuras na porta, ou seja, como 2 testemunhas para legalizar o casamento. Uma delas é o próprio pintor que pela primeira vez na história da arte, se retrata a si próprio. A moldura do espelho contém imagens da Paixão de Jesus Cristo e representa a promessa de Deus de salvar as pessoas que estão retratadas no espelho.
O próprio espelho simboliza Maria e refere-se à imaculada Conceição e à pureza da Virgem Santa, representando além disso o olho de Deus (testemunha da cerimónia também).

O quadro está assinado acima do espelho: “Johannes de Eyck fuit hic – 1434” ou seja, Jan Van Eyck esteve aqui. Indica que esteve presente para pintar a cerimônia. Escreveu a sua assinatura num tipo de letra que era corrente em documentos legais – o objectivo parece ser como fosse a certidão do casamento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário